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Cacho Tirao em Luz para Mundos Remotos

Da equipe de Luz para Mundos Remotos

Río Colorado, Argentina


Cacho Tirao foi um violonista e compositor de música folclórica argentina. Começou a tocar violão aos quatro anos de idade, sob a orientação de seu pai, e aos sete anos teve sua primeira apresentação radiofônica, na Rádio Mitre. Aos 16 anos, foi incluído como solista na orquestra do Teatro Argentino de La Plata. Destacou-se como solista virtuoso, compondo e interpretando tango, milonga, zamba, chacarera e outros gêneros musicais diversos.


Divulgación / La Folk Argentina

Hoje, em Luz para Mundos Remotos, vamos ouvir Cacho Tirao interpretando tangos de seus álbuns “Mi guitarra.... Tú y yo” e ‘Solamente mi guitarra’, de 1971, ‘Momento musical’, de 1972, ‘Los Esenciales’, de 2004, e ‘Los Elegidos’, de 2010.


Entre as composições mais notáveis de Cacho Tirao, mencionamos “La Milonga de Don Taco”, que ele compôs em memória de seu pai, “La milonga del niño deseado”, dedicada a seu neto, e a excelente bossa nova intitulada “Sonveri”. Foi membro do famoso Quinteto de Ástor Piazzolla entre 1968 e 1971. Trabalhou com Osvaldo Tarantino, Dino Saluzzi e Rodolfo Mederos. É também o autor do Concerto para Violão e Orquestra Sinfônica “Conciertango Buenos Aires”, criado a pedido do brilhante pianista espanhol Joaquín Rodrigo, que estreou na Bélgica em 1985.


Cacho Tirao gravou 36 álbuns, o primeiro como solista em 1971, “Mi guitarra, tú y yo”; e o último em 2006, “Renacer”. Ele alcançou altos níveis de popularidade na década de 1970, quando apresentou a série de TV “Recitales Espectaculares”, a ponto de uma de suas gravações em 1978 ter vendido mais de um milhão de discos. Naqueles anos, ele também começou a dar recitais com Paco de Lucía, que mais tarde se tornou um grande amigo.


Em 2000, Cacho Tirao desmaiou no meio de um concerto enquanto dava um recital na Casa de Cultura de Adrogué. Depois de seis anos, ele retomou suas apresentações e, no final de 2006, gravou seu último álbum, “Renacer”. Nesse material, que inclui uma série de canções próprias, como “Le petit tango”, “Tercer tiempo” e “Teresa, mi renacer”, dedicadas à sua esposa, sua filha Alejandra também participou nos vocais.


Cacho Tirao foi um dos maiores violonistas de todos os tempos. Ele foi reconhecido mundialmente e sempre será lembrado por seu amor pelo instrumento, sua técnica incrível e a qualidade de seu som. Mas ele também será lembrado por sua extraordinária tarefa de difundir o repertório do violão e por sua cordialidade e generosidade.


Os áudios com a voz de Cacho Titrao foram extraídos de um documentário publicado no canal do YouTube Frique Obsoleto em abril de 2023.


Domingo às 16h e quarta às 20h.

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